DRONES

Odrone é um veículo aéreo não tripulado, seu controle é feito de forma remota. Para entender melhor, é uma aeronave que pode ser movimentada em todas as direções precisamente, assim garantido um uso seguro e eficiente, o que contribuí para diversas ações e atividades em inúmeros setores.
O primeiro veículo aéreo não tripulado da história dos drones foi visto em 1849, quando soldados austríacos atacaram a cidade de Veneza com balões não tripulados cheios de explosivos. Os Drones surgiram por volta de 1960, mas foi durante os anos 80 que começaram a chamar atenção, por conta de seus usos militares.
A pandemia criou uma oportunidade para novas tecnologias, e o que antes era apenas uma projeção, foi acelerado com a adoção de ferramentas tecnológicas a fim de facilitar serviços, comunicação e entregas. Para tal, o uso de drones tem sido apontado como uma forte tendência para inovação em diversos setores.Muito além do uso recreativo, a utilização de drones no Brasil ganhou mais espaço a partir de sua regulamentação na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em 2017. Com a segurança jurídica proporcionada pelas medidas de regulamentação, o setor obteve grande impulso de investimentos.
Até o fim do ano passado, segundo dados da própria Anac, haviam mais de 79 mil drones cadastrados na agência. Desse total, 31.270 eram de uso profissional. Já em janeiro do mesmo ano, havia o registro de 25.552 unidades, demonstrando um crescimento de cerca de 25% na classificação profissional em apenas um ano.
Players do mercado estimam que as maiores oportunidades para quem investe neste mercado nacional estão na área da engenharia (que engloba serviços de infraestrutura, agricultura e mineração), dada a vasta extensão territorial, a alta demanda nas produções agrícolas, o grande volume de extração mineral e o potencial de projetos em construção.
A MRV, maior construtora da América Latina, vem usando os drones nos últimos anos para supervisionar suas obras, checando a alocação de estacas, muros de arrimo, localização do terreno e posição de blocos, além de planejamento de logística de canteiro.Já a Votorantim Cimentos encontrou nos drones uma ferramenta de gerenciamento dos estoques de matérias-primas para fabricação de cimento e outros itens para a construção civil, gerando imagens tridimensionais que permitem a medição do volume automatizado, com maior precisão e agilidade. Equipes de topografia convencional levavam de duas a três horas para fazer esse trabalho, que agora leva alguns minutos.Nas gigantes internacionais, também não faltam exemplos do uso do equipamento. No Walmart, maior varejista americana, os drones agilizam a reposição de estoque. A Amazon, sua maior concorrente, investe nas aeronaves para entrega através do serviço Prime Air. Na Apple, os drones são utilizados para aprimoramento de imagens vindas do monitoramento aéreo e que abastecem, em tempo real, os sistemas de geolocalização e mapas da empresa.Já a Intel investe nas aeronaves para o entretenimento. A empresa utilizou o equipamento em eventos como o Super Bowl, assim como em parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, com um grande show de luzes.E, nos próximos anos, os avanços em robótica e inteligência artificial vão aperfeiçoar ainda mais a tecnologia dos drones, o que permitirá que eles desempenhem tarefas ainda mais variadas.
Contudo, os usos podem ser os mais diversos. De coberturas de eventos, passando pelo marketing imobiliário, até iniciativas mais complexas, como inspeções e monitoramento de obras.Produtividade, agilidade e segurança. Por meio do uso de drones, é possível analisar imagens sob diversos ângulos e distâncias. Isso permite um estudo mais adequado, com detalhamento apurado da edificação ou sugestões para o tipo do empreendimento a ser inserido na área.

# Post Tags